quarta-feira, 20 de abril de 2011

Algumas folhas de papel coloridas, jujubas no bolso e inspiração...respiro fundo...
Pronto!
Já tenho tudo que preciso.

Mais do menos e do mesmo

Ter as brisas do vento como acalento do juízo


E sentir que a estrada é cada vez mais longa...


longa o bastante para não me fazer parar de andar


E seguir meu caminho


Durante o tempo e percurso vou descobrir o porquê


continuo sem saber onde chegar


E essa sede que dá?


Que não cessa o peito aberto ao que vier


E que venha o infinito com suas indefinições


Cores e FoRmAs




Não mata a sede, não cessa a alma


Não para o êxodo do mesmo,


e o mesmo já me é lembrança de outra pessoa perdida


Por muitas vezes minha pessoa perdida, e só assim


por muitas vezes me acho


Mas logo me jogo, perco, portanto acerto


E certa que tudo ainda passa por uma metamorfose fortuita




quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Vinícius de Moraes, sempre pertinente:

"Sou um crente - e por que não o ser? A fé desentope as artérias; a descrença é que dá câncer!"

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Explosão: espaço-tempo
Existência: pequeníssima esfera
Em todas as direções e em velocidade
Elementos: terra, água, fogo, ar
Qharks
Energia liberada, expandida
Universo, meu universo: hélio, hidrogênio e lítio no subjetivo
Arquipélogo do inimaginável
A minha criação passando pela sua criação
E Expansão, erupção, vulcão
Começa a esfriar
Se cria
Envolto a teus aneis estão opções e definições
E mais 12 bilhões de anos.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Aproveitando a onda de revolta que resolveu atacar alguns amigos meus, eu quero deixar a minha revolta sempre latente, embora a guarde para horas solenes, aqui registrada:
Não tô aqui pra fazer a vontade de uma minoria nojenta, mesquinha, pequena(de alma), pra sustentar cabeças que deveriam ter rolado a muito tempo,e se me calo é pq ainda não é tempo...tempo agora é o de criar armaduras.
Tempo agora é o do triste processo de amadurecimento, e fortalecimento da fé e da alma. E infelizmente esse é o tempo do silêncio...
Janeiro,2011.

Quero ler o mundo como uma criança, e continuar com aquela curiosidade desinteressada e colorida de antes. Ler as palavras no sentido mais condizente com o momento, o meu momento.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Raros

Raros momentos de inspiração
De uma certa lucidez confusa
Raros momentos bons
E raras pessoas que deixam
um pouco de si em nós

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Eu trabalho, tu trabalhas, e Eles o que fazem?

Hoje após um dia exaustivo de trabalho, não pude deixar de pensar no que essa palavrinha tão carregada e pesada pode causar nas pessoas. Procurei a minha volta os rostos de quem ganha sua vida e sustento batalhando cada dia seu pão. E com o que ganham muitas vezes é só pão mesmo que dá pra garantir. Não via nenhum ser, nenhum rosto que não parecesse sobrecarregado de tantas questões. Como algo que se diz engrandecedor do homem pode causar sofrimento? Eu conseguia ver tantos porqs em meio as rugas de preocupação, que me perdi em minhas tarefas, então tbm voltei àquela inércia produtiva. Deveriamos nos sentir bem e ter contentamento no nosso labor, não deveriamos nos sentir tão medíocres, com os salários mediocres, para comprarmos bugigangas que nem sabemos direito pra que servem Vamos deixando a felicidade das coisas nas coisas, como se a minha felicidade fosse igual a de todos, ilusória e parecida com uma novela de Manoel Carlos, como num só pacote de "presente" que é entregue ao nascermos, "presente" esse sem direito a troca. Quem entregou o presente não colocou remetente, eu queria devolvê-lo. E se alguém souber como faço isso, não esqueça de avisar essa inconformada aqui. Grata.